quinta-feira, 3 de março de 2011

A volta ao mundo em oitenta noites

Noite... Noite encantada, dolorosa... Noite louca, mágica e doida... Ainda noite... Noite que nunca parece acabar. Noite que, pelo contrário, às vezes passa muito depressa.

Noite, noite profunda, noite de sabores...

Noite... Um trânsito leve e lento, o qual sabe-se lá para onde se dirige. Para novas histórias, uma nova solidão escondida num grupo, um desejo frenético e louco de voltar a ver alguém. Noite...

Noite de nuvens e vento; noite leve; noite quente; noite de folhas que dançam alegremente; noite diferente; noite de Lua.

Noite de palavras; noite de lembranças e confissões; de anedotas divertidas e passadas. Velhas histórias que só a mágoa, às vezes, com um sopro poderoso, traz à luz. Acontecimentos passados, escondidos, perdidos.

Noite... Noite profunda... Noite de surpresas... Noite absurda...

Mais uma noite, uma noite profunda... Noite de gente alegre... Noite de luzes, sons, buzinas e farra... Noite que acaba cedo demais. Noite que nunca passa.

Noite... Noite de nuvens, noite escura, noite malandra...

Depois, uma noite, aquela noite... E de repente, voltas a viver.


(F. Moccia)


Sem comentários:

Enviar um comentário