terça-feira, 3 de junho de 2014

As dores do mundo - Schopenhauer

Sentimos a dor, mas não a ausência da dor; sentimos a inquietação, mas não a ausência da inquietação; o temor, mas não a segurança. Sentimos o desejo e o anelo, como sentimos a fome e a sede; mas apenas satisfeitos, tudo acaba, assim como o bocado que, uma vez engolido, deixa de existir para a nossa sensação.

Em As Dores do Mundo, de Arthur Schopenhauer

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