al berto
' beber em ti o olhar das horas. dispo-me e pressinto a dor de estarmos vivos. e lágrimas costuram-se ao sono que me vence. não nos voltaremos a ver. as palavras raramente se repetem. nunca voltam a balbuciar os mesmos risos. as mãos que tenho para te acordar olham-te da minha vigília. magoadas mãos sobre o teu corpo-oceano na caligrafia misteriosa doutros sexos. longínquos bosques nevados. e o ventre aberto das cidades inundadas. '
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