Jean-Jacques Rousseau. In: “A Nova Heloísa”
terça-feira, 7 de outubro de 2014
Jean-Jacques Rousseau. In: “A Nova Heloísa”
"Todos se colocam freqüentemente em contradição consigo mesmos (…) e
tudo é absurdo, mas nada é chocante, porque todos se acostumam a tudo
(…) um mundo em que o bom, o mau, o belo, o feio, a verdade, a virtude,
têm uma existência apenas local e limitada (…) eu começo a sentir a
embriaguez a que essa vida agitada e tumultuosa me condena. Com tal
quantidade de objetos desfilando diante de meus olhos, eu vou ficando
aturdido. De todas as coisas que me atraem, nenhuma toca o meu coração,
embora todas juntas perturbem meus sentimentos, de modo a fazer que eu
esqueça o que sou e qual é meu lugar. (…) vejo apenas fantasmas que
rondam meus olhos e desaparecem assim que os tento agarrar. (...) Eu não
sei, a cada dia, o que vou amar no dia seguinte. Eu vejo apenas
fantasmas que rondam meus olhos e desaparecem assim que os tento
agarrar."
Jean-Jacques Rousseau. In: “A Nova Heloísa”
Jean-Jacques Rousseau. In: “A Nova Heloísa”
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário