segunda-feira, 29 de setembro de 2014
domingo, 28 de setembro de 2014
domingo, 21 de setembro de 2014
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
domingo, 7 de setembro de 2014
In sexus veritas - PCF
A grandeza de um homem mede-se, amiúde, pela capacidade de rir para os outros quando está a chorar para si.
Um pelotão de humilhação é pior que um pelotão de fuzilamento.
Se queres frustrar a vida dos outros: então estás frustrado.
Entender o outro: eis a primeira coisa que ninguém entende.
Um homem é o espaço exacto entre o que fazem dele e o que ele faz de si.
O erro é pensar que aquilo, o raro, é obrigatório.
Todos parecemos aquilo que os olhos dos outros procuram encontrar em nós.
Ninguém consegue dizer o que vê.
O mal de querermos saber o que não devíamos saber é o de ouvirmos dizer o que não queríamos ouvir.
Todas as verdades são alternativas.
O mais triste no espectáculo da vida é não oferecer encores.
Há um tempo em que é preciso vestir as roupas que nos podem magoar.
Mesmo quem decide nunca decidir está a decidir. A tomar a grande decisão da sua vida.
O dinheiro... Toda a filosofia se desfaz em notas.
Todas as pessoas são balas. Mas só algumas conseguem encontrar uma pistola que lhes sirva.
Quantos sexos é preciso abrir para encontrar uma alma?
O que te é indiferente já não é um problema.
Pensar é fazer com as ideias.
Não existem coisas úteis; só existem coisas enquadradas. Uma nota de mil no meio do deserto é apenas papel higiénico.
Fingir é a cracterística mais socialmente bem aceite de todas; toda a gente finge; e toda a gente finge que não vê o fingimento de todos os outros;
A verdade não passa de uma construção interna e individual; a verdade está sobrevalorizada.
O outro é uma das melhores formas de nos evitarmos.
Estamos sempre profundamente dentro de nós. Não existe fora de nós. Nem ligeiramente existe fora de nós.
E é isso, ver a nós mesmos, o que de mais assustador pode acontecer a um ser humano. Há, a todo o gás, que fugir - não vá acontecer, por qualquer infortúnio, sabermos demais sobre aquilo que somos.
Sou da opinião de que uma opinião nunca fere susceptibilidades - a não ser que as susceptibilidades já estejam feridas antes.
Amar, quando começa a concentrar-se em porquês e em comos e em quandos, já não é amar. Amar racionalmente é o começo de não-amar.
Julgar pelas aparências pode, por vezes, ser uma ciência infalível.
Não importa o que acontece; importa o que nos acontece: o que acontece em nós com o que acontece a nós. E não, nunca é a mesma coisa.
Muitos são capazes de mudar o mundo. Mas muito poucos são capazes de mudar-se a si.
(p.1-164)
Um pelotão de humilhação é pior que um pelotão de fuzilamento.
Se queres frustrar a vida dos outros: então estás frustrado.
Entender o outro: eis a primeira coisa que ninguém entende.
Um homem é o espaço exacto entre o que fazem dele e o que ele faz de si.
O erro é pensar que aquilo, o raro, é obrigatório.
Todos parecemos aquilo que os olhos dos outros procuram encontrar em nós.
Ninguém consegue dizer o que vê.
O mal de querermos saber o que não devíamos saber é o de ouvirmos dizer o que não queríamos ouvir.
Todas as verdades são alternativas.
O mais triste no espectáculo da vida é não oferecer encores.
Há um tempo em que é preciso vestir as roupas que nos podem magoar.
Mesmo quem decide nunca decidir está a decidir. A tomar a grande decisão da sua vida.
O dinheiro... Toda a filosofia se desfaz em notas.
Todas as pessoas são balas. Mas só algumas conseguem encontrar uma pistola que lhes sirva.
Quantos sexos é preciso abrir para encontrar uma alma?
O que te é indiferente já não é um problema.
Pensar é fazer com as ideias.
Não existem coisas úteis; só existem coisas enquadradas. Uma nota de mil no meio do deserto é apenas papel higiénico.
Fingir é a cracterística mais socialmente bem aceite de todas; toda a gente finge; e toda a gente finge que não vê o fingimento de todos os outros;
A verdade não passa de uma construção interna e individual; a verdade está sobrevalorizada.
O outro é uma das melhores formas de nos evitarmos.
Estamos sempre profundamente dentro de nós. Não existe fora de nós. Nem ligeiramente existe fora de nós.
E é isso, ver a nós mesmos, o que de mais assustador pode acontecer a um ser humano. Há, a todo o gás, que fugir - não vá acontecer, por qualquer infortúnio, sabermos demais sobre aquilo que somos.
Sou da opinião de que uma opinião nunca fere susceptibilidades - a não ser que as susceptibilidades já estejam feridas antes.
Amar, quando começa a concentrar-se em porquês e em comos e em quandos, já não é amar. Amar racionalmente é o começo de não-amar.
Julgar pelas aparências pode, por vezes, ser uma ciência infalível.
Não importa o que acontece; importa o que nos acontece: o que acontece em nós com o que acontece a nós. E não, nunca é a mesma coisa.
Muitos são capazes de mudar o mundo. Mas muito poucos são capazes de mudar-se a si.
(p.1-164)
Pedro Paixão - Amor portátil;
Assusto-me a pensar que as noites são todas iguais e que vou ter de as atravessar, uma a uma, sozinho. Estranho só agora reparar numa coisa tão óbvia. Que uma noite antiquíssima se sucede igualzinha à outra desde sempre, que tenho diante de mim uma enorme massa uniforme e vazia onde tudo desaparece, em que nem sei quem sou, inconsciente.
É um tormento em que nos atormentamos.
Agarramo-nos a coisas que se nos escapam por entre os dedos.
Tivemos de nos zangar para não termos de nos despedir.
Servi-me de ti como quem bebe xarope pela garrafa.
Subscrever:
Mensagens (Atom)